Mais de 300 mulheres mortas... a história está cheia de injustiças. Por vezes, as vítimas, seus descendentes ou organizações protestaram pela injustiça ocorrida. Este trabalho procura ser um clamor pela injustiça vivida por mais de 300 mulheres, muitas delas vítimas de estupro e homicídio, na Cidade Juárez, Chihuahua, México. Na década passada (1993-2003), mais de 300 mulheres desapareceram; muitas foram encontradas posteriormente como vítimas de estupro, mutiladas e assassinadas. Lembrando o principialismo, a ênfase é feita numa reflexão pós-moderna da bioética, o gênero, o poder e a injustiça. Analisa-se a violência como um problema de saúde pública, com uma ênfase especial na saúde sexual e na violência contra o gênero feminino. Comenta-se a relação entre estupro e homicídio contra as mulheres. Finalmente, um comentário sobre o terrível caso das "mulheres de Juárez". Analisando os dados epidemiológicos sobre estupro e homicídio no México, é particularmente importante realçar que os casos de Juárez não são "típicos, são realmente diferentes.